Recomeçamos estágios novamente. Da Escola Superior de Educação, os internacionais da Associação Check-in, da Profissional Bento de Jesus Caraça, da empresa de Formação Competir.
A casa volta a encher-se e a conversa surge com as dúvidas de quem começa no primeiro contacto com o mercado de trabalho. Como o ambiente é leve torna-se propício à descontração.
Surgem perguntas sobre porque não partilhamos tanto do que fazemos quando o expectável é mostrar números e nós temos tantos para apresentar.
A resposta sai em sintonia porque qualquer uma de nós pensa exatamente o mesmo.
Não faz sentido embandeirar números quando as pessoas são muito mais que isso.
Porque não organizamos eventos?
Porque a vulnerabilidade de quem nos procura precisa que a dignidade seja preservada ao máximo.
Como conseguem estar sempre bem dispostas e a brincar quando o trabalho é tão duro.
Porque a boa energia e a terapia que fazemos uma com a outra sai mais barata do que ir ao psicólogo ou psiquiatra e porque bater com a cabeça na parede dói.
Vocês sofrem críticas?
As coisas têm o valor que lhes quisermos dar e criar algo de raiz e fazer o que fazemos é único. Quem critica diz mais de si do que de nós. É sorrir e acenar.
Inês Féria
Madalena Palma