Nós somos aquilo que fazemos e mais do que mostrar o que fazemos optamos por mostrar quem somos.
Passamos a explicar.
O que fazemos, o papel que temos e o valor que representamos está à vista de todos.
Mesmo sem mostramos o que fazemos, sem fazermos caridade, nem a propaganda da ajuda. Optamos por um trabalho discreto, sem alaridos, sem bandeiras e sem burocracia. Gostamos imenso que conhecer toda a gente, de agilizar respostas, de encaminhar e dar seguimento e de acompanhar.
Somos uma linhagem nova, mais arejada, uma ajuda profissional mas afável, um trabalho técnico e sem distâncias, um rosto e um nome em cada acolhimento, mas rigidez e coerência quando por vezes se desvirtua ou desalinha.
Cada dia na ESTAR daria para escrever um livro, tantas são as histórias e os episódios. Não há um dia que não corram lágrimas nos nossos rostos mas as gargalhadas são terapêuticas, tal como ajuda bastante termos perfeita sintonia no principal objetivo e esse é o bem-estar de cada pessoa que nos procura.
As línguas confundem-se e tanto passamos do urdu para o wolofe, com uns toques no inglês, no francês e o árabe não falha. Tal como não falha também sabermos o nome de quem ali vai. De quem desaparece e surge umas semanas depois e ouve da boca de uma de nós o seu nome.
Nada disto tem preço. Mas tem uma valor inestimável e porque não o fazemos sozinhas, a partir de amanhã vamos apresentar um a um quem faz parte da equipa ESTAR e que ajuda tanto a sermos aquilo que somos. O resto vem da resiliência de cada uma de nós e de uma força interior sem medida.